Com M&A de R$ 28 milhões, gigante brasileira dobra sua aposta nos chatbots para atendimento a clientes e vendas online
A Totvs segue de olho no mercado de marketing conversacional, e está disposta a fortalecer seu braço de marketing RD Station neste jogo. Para isso, a gigante brasileira anunciou a aquisição da startup cearense Suri, em uma transação de R$ 28 milhões.
Em nota divulgada ao mercado, a Totvs destacou que o M&A chegar para reforçar a “a estratégia de especialização por setor da economia e expansão da RD Station“, especialmente na frente de automação e personalização no atendimento a clientes na plataforma.
“Com esta aquisição, fortaleceremos nossa atuação no conversational commerce e poderemos acelerar a aplicação de IA na jornada de vendas e atendimento, especialmente para clientes do varejo. A complementaridade das soluções da Suri permitirá uma integração ágil ao ecossistema das unidades de negócios Totvs Gestão e RD Station, com produtos já maduros e integrados nativamente aos ERPs, o que poderá inclusive acelerar o go-to-market via os canais de distribuição da Totvs”, comenta Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs, em comunicado.
Baseada em Fortaleza, a Suri atua desde 2020 com soluções de chatbots, automatizando e humanizando interações em canais como WhatsApp, Facebook, Instagram e Webchat, dentro de uma interface centralizada. A empresa não abre seus números de receita, mas segundo dados divulgados pela startup, ela atende cerca de 2,3 mil empresas, incluindo grandes redes varejistas como a Farmácias Pague Menos.
Com foco no varejo, seu portfólio inclui o “Suri Shop”, solução que aprimora a jornada de vendas e atendimento ao cliente com o uso de Inteligência Artificial, permitindo ciclos de atendimento completos diretamente no WhatsApp, desde a visualização do catálogo, passando pelo pagamento até a entrega.
A Suri chegou a fazer rodadas de captação no início de sua operação. Em 2022, ela captou R$ 2,5 milhões com a KPTL – um follow-on aos R$ 1,5 milhão que a gestora já tinha feito na startup um ano antes. (Fonte: startup.com.br / autor: Leandro Miguel Souza)



