O país é um dos mais avançados tecnologicamente, especialmente nos mercados imobiliário, financeiro e logístico
O Brasil geralmente lidera alguns dos rankings mais importantes quando se trata de adoção de tecnologia, como blockchain e, consequentemente, criptomoedas.
“Blockchain é uma tecnologia que usa uma base de dados não centralizada, com informações provenientes de uma grande rede, ligadas por algoritmos de encriptação, geralmente usada para transações em criptomoedas.”
Exemplos de aplicativos blockchain incluem empresas como Microsoft, Meta, Samsung, Gucci e Burberry.
De acordo com um estudo recente do CoinJournal, o país possui o sexto maior número de detentores de criptomoedas.
Isso equivale a 7% da população que possui algum tipo de criptomoeda. Mas o blockchain, base desses ativos, também é uma tecnologia relevante e cada vez mais utilizada por empresas e organizações.
“O Brasil tem sido protagonista na utilização da tecnologia blockchain, explorando seu potencial inovador no mercado imobiliário, de logística, da saúde, do agronegócio e das artes, por exemplo. Blockchain não é uma tecnologia nova, contudo, da forma como está sendo inserida no mercado, é vista como emergente, mas tem sido pauta de grandes transformações, em especial, a Web 3.0 e suas potencialidades. Não estamos falando de criptomoedas, estamos falando de infraestruturas que mudarão a forma como entendemos os serviços financeiros e as relações com a sociedade”, relata Alan Kardec, diretor de operações (COO) da empresa Blockchain One, especialista em tokenização de ativos e aplicativos descentralizados.
Segundo Kardec, “em termos tecnológicos, já podemos considerar um nível de maturidade relevante, mas em termos de usabilidade, arrisco dizer que ainda é incipiente. São duas perspectivas bem distintas. A comunidade de tecnologia (evangelistas, pesquisadores, universidades, financiadores de pesquisa e inovação) tem evoluído bastante nas discussões e na implementação de protocolos, frameworks, API’s e tendências. Do outro lado, o mercado tem experimentado modelos de negócios que até então eram improváveis de serem executados.”
